"Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão, não morre o educador, que semeia vida e escreve na alma". (Jean Piaget)
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Jogo: "Eu tenho! Quem tem"?
Conteúdo:
Operação numérica: Adição e Subtração
Objetivos:
- Desenvolver de forma prazerosa e através do jogo o raciocínio lógico;
- Estimular o aluno a fazer cálculo mental;
- Identificar as operações Adição e Subtração;
- Promover a troca de informações e ideias entre os alunos;
Recurso material:
Para confeccionar as fichas do jogo, foram necessários papel cartão, papel contact e uma folha impressa com as fichas a serem utilizadas.
As Regras:
- Distribua todas as tiras entre os alunos. Cada criança deve receber uma ou mais tiras e uma folha em branco para fazerem suas contas se necessário.
- Escolha um aluno para começar a brincadeira. Primeiro ele deve ler em voz alta a resposta, por exemplo: " Eu tenho 71!" Depois, fazer a pergunta escrita na tira: "Quem tem 50 + 32?".
- Todos escutam com atenção a pergunta e o participante que estiver com a tira que responde a essa pergunta deve se levantar e dizer:"Eu tenho 82!" E emendar a próxima pergunta: "Quem tem 59 + 12?"
- O procedimento se repete até que a última pergunta feita tenha como resposta o primeiro resultado lido.
Gente, este Jogo pode ser trabalhado com as quatro operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão ou as quatro ao mesmo tempo.
Esperam que tenham gostado!
Beijo, beijo!
Lauandah Antunes
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Pensamento do dia:
Como açúcar
"Um certo dia, a professora querendo saber se todos tinham estudado a lição de catecismo, perguntou as crianças quem saberia explicar quem é Deus?
Uma das crianças levantou o braço e disse:
- Deus é nosso pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos dele.
- A professora, querendo buscar mais respostas, foi mais longe:
- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viu?
A sala ficou toda em silencio...
João um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse:
- A minha mãe me disse que Deus é como açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que ta dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor.
- Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não o vemos, mas se ele sair de perto, nossa vida fica... sem sabor.
A professora sorriu, e disse:
- Muito bem João, eu ensinei muitas coisas a vocês, mas você me ensinou algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida!
Deu-lhe um beijo e saiu surpresa com a resposta daquela criança.
"A sabedoria não está no conhecimento, mas na vivência de Deus em nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de Deus não existe ainda, nem mesmo nos melhores açúcares...
Lindo não é?
Beijo, beijo
Lauandah Antunes
Board Game - Interpretação de Texto
O Board Game é uma forma divertida e prazerosa de trabalhar a interpretação de texto, além de incentivar os alunos a fazer a leitura do texto com bastante atenção, afinal devem ficar preparados para a hora do jogo!
Objetivos:
- Compreender globalmente o sentido do texto lido;
- Inferir informações.
Recursos materiais:
Para confecção vocês vão precisar de papel color set ou cartolina e papel contact.
O jogo:
1 tabuleiro:
1 dado:
4 tampinhas de pasta dental pintadas de cores diferentes:
18 cartas com questões relacionadas ao texto:
18 cartas com instruções de jogo:
Sugestão de instruções para o jogo:
- avance duas casas;
- avance uma casa;
- avance três casas;
- cante e dance a música "Eu quero tchu, eu quero tcha" (pra descontrair)
- volte três casas;
- volte uma casa;
- volte duas casas;
- retorne ao início do jogo;
- fique uma rodada sem jogar;
Coloque duas cartas de cada instrução para completar as 18 cartas.
Regras do jogo:
- Separe a turma em grupos de quatro;
- Cada jogador deverá escolher uma peça;
- O grupo deverá definir a ordem da jogada por ordem alfabética;
- Cada Jogador na sua vez lança o dado e a quantidade que sair é igual ao número de casas que ele deverá andar;
- Se parar na casa com a o jogador deverá pegar uma carta referente ao desenho e responder a pergunta. Se o jogador errar a resposta, deverá voltar duas casas;
- Se parar na estrela vazada, o jogador deverá pegar uma carta referente ao desenho e seguir a instrução dada;
- Ganha quem alcançar a chegada primeiro.
O que vocês acharam do jogo?
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Beijo, beijo!
Lauandah Antunes
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Comentário
Gente esses dois jogos tem a vantagem de poder ser usado tanto para o Ensino Fundamental, quanto para a Educação de Jovens e Adultos.
A partir de nove anos.
A partir de nove anos.
;)
Texto Fatiado
Objetivos:
- Estruturar textos de forma coerente e coesa.
- Refletir sobre os elementos responsáveis pela coesão dos parágrafos e construção do sentido do texto.
Ponto de partida: Texto completo
Texto: Uma lição de bruxaria
Giselda Laporta Nicolelis, Petrópolis: Vozes, 1994. (fragmento)
Certo dia, a vó me convidou pra passar o fim de semana com ela.
Disse que preciso aprender a fazer bruxarias, porque já tenho onze anos, e com
dezoito vou virar uma bruxa de verdade. Não posso perder tempo só
brincando...
A vó já tinha trazido todos os ingredientes do supermercado das bruxas: língua
de lagarto, asa de morcego defumada, sapo de todo o tamanho, fios de cabelo,
gatos pretos, urubus, poções mágicas... Tinha coisa que não acabava mais.
Até
um caldeirão novo — todo de cobre reluzente — a vó fez questão de comprar. Disse
que o caldeirão que ela usava estava meio rachado. Também, pudera. Quantos anos
ela usa o mesmo caldeirão? Precisava mesmo ser aposentado.
Então... A lição começou. Muito compenetrada, a vó começou a bruxaria: acendeu
o fogo, pôs o caldeirão novo sobre ele e, lendo aquele livro velho, todo cheio
de teias de aranha, foi pondo os ingredientes no tal caldeirão e explicando
para que servia cada um.
Logo
aquilo tudo começou a borbulhar, a ferver, a levantar fumaça, e a vó botando
coisa... Aí eu perguntei:
— Será que
vai dar certo vó?
— Quieta,
menina, a bruxa aqui sou eu! — disse a vó.
E o
caldeirão borbulhando, e a mistura subindo... Acho que a vó, no entusiasmo da
primeira lição, tinha feito uma bruxaria forte demais para o caldeirão novo.
Foi aí que
eu ouvi um estalo e, como se fosse um terremoto, tudo começou a tremer à nossa
volta...
— Foge vó! —
berrei.
Só deu tempo
da vó agarrar o livro de receitas e saímos voando na vassoura de estimação.
Sorte nossa! A explosão foi tão9 grande que o castelo — BIMBA! — veio abaixo,
como se fosse de cartas.
— Não se
fazem mais caldeirões como antigamente... suspirou a vó, desolada.
Depois
disso, a vó ficou pensativa, por um longo tempo. Só bolando uns planos
esquisitos.
Agora quer ser uma
bruxa moderna, superequipada. Diz que — depois de reconstruir o castelo, pedra
por pedra — em vez de caldeirão, só vai usar forno de microondas. E também vai
mandar colocar um motor a turbina na vassoura de estimação.
Ta falando até —
imagine só! — em trocar o velho livro de receitas por um computador...
Cá entre nós: não
é moleza aprender a ser bruxa. Mas que é divertido, ah isto é!
Texto fatiado e embaralhado:
É necessário xerocar o texto em uma folha mais resistente do que a sulfite, depois é preciso recortar e montar um jogo para cada dupla ou trio da turma. Coloque os pedacinhos de texto em um envelope.
Estratégias:
- Organizar os alunos em duplas ou trios e entregar um envelope com texto embaralhado para cada grupo. Em seguida, oriente os alunos sobre a importância de observar atentamente cada parágrafo antes de montar o texto. Durante a realização da tarefa, observe as hipóteses levantadas pelos alunos para no momento da correção retomar dúvidas quanto à coesão e sentido do texto.
- Realizar a correção oralmente e anotar na lousa as hipóteses e dúvidas da turma. Em seguida, entregue um texto completo para cada grupo e deixe que façam as correções e compreendam as escolhas do autor.
- Retomar estudo sobre coesão e uso dos sinais de pontuação para construção dos sentidos do texto a partir do desempenho da turma.
Sugestão de atividades após a montagem do texto:
1) Propor questões para interpretação oral e escrita;
2) Sugerir que os alunos proponham um novo final pra historia;
3) Coisas
do Passado... Coisas de Hoje
Objetivo: Comparar os objetos do passado com os atuais, percebendo as alterações tecnológicas que ocorreram.
Estratégias:
- Os alunos deverão fazer no caderno duas colunas: Cabeçalho 1ª coluna: Coisas do passado; 2ª coluna: Coisas de hoje.
- Salientar no texto objetos que a bruxa utilizava em seu dia-a-dia e para fazer suas magias e escrevê-los na 1ªcoluna.
- Escrever na 2ª coluna como seria este objeto nos dias de hoje.
- Pesquisa em casa com as pais no que se usava antigamente e como é agora. Em sala de aula, os alunos farão uma lista com objetos do passado pesquisados e como são os atuais. A lista poderá ser ilustrada com fotos ou desenhos, para que possam fazer comparação entre os objetos do passado e os atuais.
Intervenção pedagógica
- O que a Bruxa Macriméia usava? Vocês conhecem estes objetos? Vocês viram algum deles? Como estes objetos seriam hoje em dia? Por que eles seriam diferentes? O que vocês sabem sobre a palavra tecnologia? O que vocês acham que esta palavra representa? Os objetos utilizados pela Bruxa Macriméia são antigos ou atuais? Se tivéssemos que encontra-los para dar a Bruxa Macriméia, hoje em dia, o que encontraríamos? Que outros exemplos de objetos eram utilizados no passado e que foram substituídos por mais novos? Somente os objetos modificaram com o tempo? Alguém sabe mais alguma coisa que se modificou com o tempo? Como será que a Macriméia escrevia no passado? Que tipo de material ela usava para escrever? E agora como ela escreveria? Como seria a letra?Que tipo de material seria? Como eram os livros no tempo da Macriméia? E no tempo da neta da Macriméia? Qual tempo dos personagens que mais se parecem com o de vocês? O que tem de parecido?
Beijo, beijo!
Lauandah Antunes
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Dominó das Frações
Objetivo pedagógico: Explorar o conceito de fração, a representação fracionária, a leitura e a escrita da mesma, a observação e concentração, o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático e de estratégias de jogo.
A confecção das peças do dominó pode ser feita pelos próprios alunos em oficinas!
Material necessário: cartolina, tesoura, cola, lápis de cor.
Divida os alunos em equipes de 4 membros. Eles deverão medir e recortar retângulos de cartolina medindo 8 cm x 3 cm e construir as 28 peças que compõe um jogo de dominó substituindo os números do dominó por frações como no modelo abaixo:
Objetivo do jogo: livrar-se das peças antes de seu(s) adversário(s).
Como jogar:
Colocar as peças com a face virada para baixo e embaralha-las. No caso de 2 jogadores, cada jogador pega 7 peças. No caso de 4 ou 5 jogadores cada um pega 5 peças. As peças restantes ficam em um canto da mesa, pois podem ser utilizadas. Uma pessoa sorteada inicia o jogo, revelando uma peça. Cada jogador, na sua vez, coloca uma peça na mesa, de modo que as partes das peças que se encostam representem a mesma parte do todo considerado. Caso o jogador não tenha peça para continuar o jogo, ele compra novas peças da mesa, até que possa jogar. Caso não haja mais peças a serem compradas,o jogador passa a vez. Ganha o jogador que terminar com as peças da mão, antes do(s) adversário(s). Caso o jogo "tranque", é possível "abrir", retirando a peça de uma das pontas e colocando na outra até que um dos jogadores consiga continuar o jogo.
Gostaram???
Deixe seu comentário!
Beijo, beijo!
Lauandah Antunes
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Boa tarde pessoal!
Estou muito feliz em poder compartilhar
com vocês ideias, soluções criativas, como jogos atividades pedagógicas,
dinâmicas e experiências em sala de aula em que obtive ótimos resultados. Vou postar aqui também atividades de colegas
da área, sugestões, novas estratégias, mensagens e outras ‘cositas’. Espero que
gostem e que de alguma forma enriqueça o trabalho de vocês! Beijo beijo!
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