A questão é complicada, porque se já é difícil ensinar quem não sabe, muito mais difícil é fazer com que aprenda quem, de nenhum modo, está disposto a fazê-lo. Não se pode ensinar a força, com promessas nem obrigar a correr quem não se quer mexer. O problema é que a ameaça pode fazer com que alguém movimente o seu corpo, mas isso não modifica a sua atitude e nem desperta a sua vontade. Para que a aprendizagem seja significativa é fundamental que ocorram duas condições: a primeira é que o conhecimento acrescentado tenha sentido em si mesmo e que se venha fazer ligação com os conhecimentos prévios de quem aprende. A segunda condição é que exista vontade e disposição para a aprendizagem, um desejo de saber.
Não é fácil ensinar a quem não quer aprender. É
preciso ver a realidade e compreender a angústia e desolação de quem dá a sua
vida e o seu esforço por uma causa que não é compreendida e às vezes até
menosprezada e ridicularizada. A escola precisa rever e encarar suas funções
sob um novo olhar, com perspectivas diferentes, levando em conta os novos
desafios e exigências que nos são apresentadas a cada dia. Há que refletir e
dinamizar. É fato que não é uma tarefa fácil.
Para isso se faz necessário que os profissionais tenham uma formação adequada,
para que estejam preparados frente às novas situações. Uma coisa é saber o
conteúdo outra, muito diferente, é ser capaz de ensinar. E hoje em dia, mais
difícil ainda: ser capaz de despertar o desejo de aprender. É preciso que haja mais organização nas escolas.
Dar a elas mais autonomia, para que busquem soluções criativas para cada
situação, organizar atividades específicas, experiências atrativas, elaborar um
currículo que prepare para a vida profissional.
No entanto, para que isso aconteça é preciso de recursos. É muito difícil fazer um ensino diversificado em turmas com 30 alunos, quase uma mágica. Da pra imaginar o que poderia fazer um médico com 30 pacientes a quem tivesse de diagnosticar e receitar ao mesmo tempo? Faltam professores, especialistas, meios econômicos, espaços e tempo. Falta consideração, coerência, autenticidade e empenho na educação. E todos nós devemos apoiar essa causa.
No entanto, para que isso aconteça é preciso de recursos. É muito difícil fazer um ensino diversificado em turmas com 30 alunos, quase uma mágica. Da pra imaginar o que poderia fazer um médico com 30 pacientes a quem tivesse de diagnosticar e receitar ao mesmo tempo? Faltam professores, especialistas, meios econômicos, espaços e tempo. Falta consideração, coerência, autenticidade e empenho na educação. E todos nós devemos apoiar essa causa.
Beijo, beijo
Lauandah Antunes
Sem comentários:
Enviar um comentário